01 de Agosto (CE) /14 de Agosto (CC)
Todos eles padeceram para preservar a pureza da fé de Israel sob o rei Antíoco, chamado por alguns "Epiphanios", o "Iluminado" e por outros "Epimanis", ou seja, "um louco".
Por causa dos grandes pecados de Jerusalém e, especialmente, a disputa sobre a autoridade sacerdotal e crimes cometidos por ocasião desta luta, Deus permitiu que uma grande calamidade acontecesse na Cidade Santa. Depois disso, Antíoco queria por todos os meios impor aos judeus a idolatria dos helenos no lugar de sua fé no Único Deus Vivo, não medindo esforços para alcançar esse objetivo.
Antíoco contou com a ajuda de alguns altos sacerdotes traiçoeiros e outros anciãos de Jerusalém que resolveram colaborar. Em uma ocasião, o Rei Antíoco chegou a Jerusalém e ordenou que todos os judeus comessem a carne de suínos, o que é proibido pela Lei de Moisés. Comer carne de porco era um sinal evidente que o que dela se alimentava repudiava a fé de Israel. O Sumo Sacerdote Eleazar, que também fora um dos setenta e dois tradutores do Antigo Testamento para a língua grega (a Septuaginta), não se submeteu à ordem do rei. Por isso, Eleazar foi torturado e queimado vivo.
Retornando à Antioquia, Antíoco levou consigo os sete filhos de Salomé, chamados os Macabeus, e também a mãe deles. Os nomes dos sete irmãos Macabeus eram: Avim, Antonius, Eleazar, Gurius, Eusebon, Achim e Marcellus. Diante dos olhos de sua mãe, o ímpio rei torturava os seus filhos, um por um, rasgando a pele de seus rostos e, depois, lançando-os no fogo. Todos eles suportavam bravamente a tortura e morte sem renegar sua fé. Finalmente, quando a mãe viu seu último filho, o caçula de apenas três anos no fogo, ela mesma saltou para as chamas e foi consumida pelo fogo, entregando sua alma a Deus.
Todos estes dignamente padeceram por causa da fé no Único Deus Vivo, cerca de 180 anos antes de Cristo.
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