14 de Junho de
2012 (CC) / 01 de Junho (CE)
Justino nasceu de pais gregos, na cidade samaritana de Siquém, mais tarde chamada de Nablus, cem a cinco anos depois de Cristo. Justino zelosamente procurou a sabedoria entre os filósofos: primeiramente com os estoicos e depois com os peripatéticos, os pitagorianos e, finalmente, com os platônicos.
Ainda que a
filosofia de Platão não o satisfizesse, no entanto, aderiu a ela por maior
tempo porque não ter qualquer outra coisa que pudesse lhe atrair mais. Pela
Providência de Deus um venerado ancião encontrou Justino que confundia-o acerca
da filosofia de Platão, persuadindo-o de que os homens não podem saber a
verdade sobre Deus, a não ser que Deus se
revele, e que Deus revelou a verdade sobre Si mesmo nos livros da Sagrada
Escritura. Justino começou a ler a Sagrada Escritura e se tornou um cristão
completamente convicto. No entanto, ele não queria ser batizado, nem de ser
chamado de cristão, até que foi pessoalmente convencido da falsidade de todas
as acusações que os pagãos levantavam contra os cristãos. A partir deste
momento, Justino dedicou seus talentos e seus vastos conhecimentos filosóficos
para pregar o Evangelho entre os pagãos. Ele empreendeu viagens por todo o
Império Romano semeando a fé. "Todo
aquele que é capaz de proclamar a Verdade e não o faz, será condenado por
Deus", escreveu Justino.
Em Roma abriu
uma escola de filosofia cristã, alcançando rapidamente grande respeito assim
como muitos seguidores. São Justino presenciou as torturas e martírio de muitos
cristãos inocentes, e isto o motivou a escrever uma Apologia (Defesa) dos
cristãos e dos ensinamentos cristãos. Justino apresentou sua apologia dos
cristãos ao Imperador Antonino e ao
Senado. O imperador a leu com cuidado e tão impressionado ficou com seus
argumentos que ordenou cessar imediatamente a perseguição aos cristãos. Justino
pegou uma cópia do decreto do Imperador e, com isso, viajou para a Ásia, onde,
com a ajuda deste decreto, salvo muitos cristãos perseguidos.
Ao retornar
para Roma, o trono estava com o Imperador Marcus Aurelius, que desencadeou mais
uma perseguição aos cristãos, e mais uma vez São Justino escreveu outra
Apologia e a enviou ao Imperador. No entanto, Crescente - filósofo de mau
caráter, um cínico – invejoso de São Justino (pois por este fora derrotado
todas as vezes que com ele debateu), arquitetou intrigas contra Justino a ponto
de o levar a prisão. Desejando a morte de Justino e temendo que ele, de alguma
forma se defende-se e fosse justificado no tribunal, Crescente providenciou
para que Justino fosse envenenado na prisão. Assim terminou a vida terrena
deste grande defensor da fé cristã que assumiu habitação na bem-aventurada
eternidade em 166 d.C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário