17 de Julho (CE) /30 de Julho (CC)
Santa Marina nasceu em Antioquia de
Pissídia (Ásia Menor, hoje Turquia). Seu pai era sacerdote pagão. Marina
conheceu fé cristã através de sua ama de leite. Naquele tempo o imperador
Diocleciano (284-305) instituiu a perseguição aos cristãos de modo que muitos
cristãos eram obrigados a se esconderem nas cavernas dos desertos. Quando
Marina completou doze anos, ela se batizou. Quando o seu pai soube disso,
renegou-a.
Certa vez, quando tinha a idade de
quinze anos, Marina pastava as ovelhas quando o governador daquela região
passando por lá, ficou encantado com a sua beleza e fez-lhe proposta de
casamento. Marina não escondeu que era cristã. O governador a entregou para uma
importante senhora, para que tomasse conta dela, esperando que esta convencesse
a jovem a renegar a Cristo. Mas Marina renegou tal coisa e recusou-se a
oferecer o sacrifícios aos ídolos.
Marina foi submetida a várias
torturas: ela foi açoitada com varas, raspavam seu corpo com tridente, enfiavam
pregos em sua carne e a queimavam com fogo. Vendo tais sofrimentos da jovem, o
povo chorava de pena dela. A graça de Deus curava as feridas de Marina, mas os
torturadores não se conscientizavam do milagre. No dia seguinte ela sofria
queimaduras novamente, depois começaram a afogá-la em um grande barril.
Em determinado momento de tortura a
terra tremeu, as algemas caíram das mãos de Marina e uma viva luz incomum
começou a brilhar acima da sua cabeça e nesta luz pairava uma pomba com uma
coroa dourada em seu bico. O povo espantado começou a glorificar a Deus. O administrador
mandou executar Marina e aqueles que passaram a acreditar em Cristo. Naquele
dia, junto com Marina, foram degoladas quinze mil pessoas. Feotino - que
presenciou o fato - descreveu seu martírio.
Os restos mortais da grande mártir
Marina foram guardados em Constantinopla até serem tomados pelas Cruzados em
1204. A mão de Santa Marina encontra-se em Afon no mosteiro de Vatoped. A
igreja ocidental venera Marina, chamando-a de Margarida de Antioquia. Muitas
igrejas são dedicadas ao seu nome.
Kondáquion
Jovem cheia de virtudes virginais,
assim Marina foi coroada com coroa
imortal:
tingida pelo sangue do martírio,
santificando-se pelos milagres das
curas,
a mártir piedosamente recebeu assim
a honra da vitória dos teus
sofrimentos.
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