quinta-feira, 18 de julho de 2013

Santa Kyriake, megalomártir (início do séc. IV)





 07 de Julho (CE) /20 de Julho (CC)


Durante o reinado do imperador Diocleciano e seu filho Maximiano, vivia na Anatólia duas almas piedosas e idosas: Doroteu e Eusébia. Eles eram cristãos devotos, ricos, mas sem filhos. Como fruto de incessante oração, obtiveram de Deus uma filha: Santa Kyriake.

Desde a sua infância, Dominica consagrou-se irrestritamente, sem cometer as travessuras comuns às crianças. A menina cresceu e tornou-se uma jovem bonita de corpo e alma, e muitos pretendentes apareceram para pedir sua mão em casamento, mas ela recusava-se a todos, dizendo que já comprometera-se com Cristo, o Senhor e que ela não deseja nada mais do que morrer como uma virgem.

Um dos pretendentes que fora rejeitado denunciou Dominica e seus pais para o Imperador Diocleciano como cristãos. O imperador ordenou que os pais de Dominica fossem torturados, e depois de torturá-los os baniu para a cidade de Melitene, onde após padecerem muitos sofrimentos, morreram por Cristo.

Diocleciano, porém, enviou Dominica para ser julgada por Maximiano. Diante da fé irremovível de Dominica, Maximiano, ordenou que a deitassem no chão para ser açoitada com chicotes bois. Depois disso, o Imperador a entregou, primeiramente ao comandante Hilarion e após a morte deste, a Apolônio. Ambos torturaram Dominica de uma forma bestial e de todas as maneiras possíveis, mas tudo foi em vão.

Quando Santa Dominica estava na cela da prisão, completamente coberta de chagas, Cristo, o Senhor, lhe aparecera, curou seus ferimentos e disse:

"Dominica, não tenha medo da tortura, Minha graça é contigo."

E, na verdade, a Graça de Cristo salvou esta mártir tanto do fogo como das feras. Vendo a salvação milagrosa de Dominica das mortes que lhes foram impostas, muitos pagãos creram em Cristo. No entanto, todos eles foram decapitados.

Dominica disse a Apolônio:

"De maneira alguma poderás afastar-me de minha fé. Se me jogares no fogo, eu tenho o exemplo de três jovens (Sadraque, Mesaque e Abede-Nego), se me entregas a animais selvagens, eu tenho o exemplo de Daniel, o Profeta, se me jogas ao mar, eu tenho o exemplo de Jonas, o Profeta; se você levantares contra mim a espada, vou lembrar do Precursor honorável (João Batista); a vida para mim é morrer por Cristo."

Então Apolônio ordenou que Dominica fosse decapitada. Então, ela ajoelhou-se, levantou as mãos para o céu e rezou a Deus para que Ele tivesse misericórdia e salvasse todos aqueles que celebrassem a sua memória e para que desse descanso à sua alma juntamente com as almas de seus pais. Ao completar sua oração, Dominica foi decapitada. Sua alma entrou no gozo do seu Senhor no ano 289, em Nicomédia. 




S. Tomás de Maléa (séc. X);


Primeiramente, Thomas era um comandante que se distinguia por sua bravura e riqueza. Sua personalidade imprimia muito temor aos inimigos. Mas quando Thomas descobriu o amor de Cristo, deixou tudo e se retirou para o deserto, onde foi tonsurado monge, e se entregou a uma vida de estrito ascetismo.

Uma vez, Santo Elias, o profeta lhe aparecera e o levara a uma montanha chamada Malea ao lado de Athos, a Montanha Sagrada. Lá, viveu só e isolado, porém tendo a Deus como companhia, pois Thomas orava constantemente, dia e de noite. Mesmo estando escondido do mundo, não pudera permanecer oculto. Ouvindo falar de sua vida santa, as pessoas começaram a procurá-lo,  trazendo os seus enfermos para que ele os curasse. São Thomas curava os homens de todas as enfermidades e aflições. Quando se apresentou ao Senhor no século X, as suas relíquias continuaram a ajudar todos aqueles que delas se aproximavam com fé.





Ss. Acácio e Epitectus, mon. (séc. VI).

 Acácio era filho único e foi convertido ao amor de Cristo pelo Padre Epitectus que o batizou e o tonsurou monge.

Depois que eles se mudaram de algum lugar nas regiões orientais da Cítia e se estabeleceram na cidade de Scythian Almirida (agora Ramzina) na boca do Danúbio, no Mar Negro, foram torturados e degolados cerca de 290 dC por causa da fé em Cristo.  Após suas mortes, apareceram em grande esplendor para os pais de Acácio, Alexandre e Marcellina, os quais se converteram a Cristo e foram batizados pelo bispo Evangelus que, em seguida, foi decapitado por amor Cristo.





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