06 de Julho (CE) /19 de Julho (CC)
São Sisoé, que viveu no século V, foi um monge no deserto do
Egito onde brilhou por sua espiritualidade, suas qualidades intelectuais,
humildade e filantropia. Seu nome se propagou rapidamente entre os fiéis, e
recorriam a ele para pedir sua benção e buscar seus conselhos espirituais.
Abaixo, alguns de seus ensinamentos:
Um irmão, ao ter sido maltratado, levantou-se e veio ao Pai
Sisoé e disse:
«Meu irmão me maltratou e eu quero vingar-me».
Então, o pai Sisoé lhe suplicou:
«Não, meu filho, isto não cabe a ti, mas a Deus!»
Mas ele insistiu:
«Não descansarei até que me vingue dele».
Então o pai Sisoé lhe disse:
«Vem, vamos rezar juntos!»
E começou a dizer:
«Senhor, já não necessitamos mais de tua Providência, nem de teu cuidado para conosco; já não És o nosso auxílio, pois este nosso irmão quer depender de si próprio, seguir sua própria vontade e vingar-se de seu irmão».
Ao ouvir isso, o irmão caiu aos pés do pai e lhe disse:
«Perdoe-me, pai, pois já não quero a vingança».
«Meu irmão me maltratou e eu quero vingar-me».
Então, o pai Sisoé lhe suplicou:
«Não, meu filho, isto não cabe a ti, mas a Deus!»
Mas ele insistiu:
«Não descansarei até que me vingue dele».
Então o pai Sisoé lhe disse:
«Vem, vamos rezar juntos!»
E começou a dizer:
«Senhor, já não necessitamos mais de tua Providência, nem de teu cuidado para conosco; já não És o nosso auxílio, pois este nosso irmão quer depender de si próprio, seguir sua própria vontade e vingar-se de seu irmão».
Ao ouvir isso, o irmão caiu aos pés do pai e lhe disse:
«Perdoe-me, pai, pois já não quero a vingança».
Algumas pessoas perguntaram ao pai Sisoé:
«Se um irmão cai, não deve ele arrepender-se por um ano inteiro?»
Disse pai Sisoé:
«Isso é muito duro”.
Disseram-lhe, então:
“Seis meses, é suficiente?»
E o Pai contestou:
«É muito!»
E, mais uma vez, disseram:
«Quarenta dias, então?»
Ele disse:
«É muita coisa».
Replicaram então:
«Mas, como? Tendo caído em pecado, pode participar de imediato, com os irmãos, na Liturgia?»
O pai respondeu:
«Não. Mas pouco tempo é suficiente para se arrepender. Creio que, quando o homem se arrepende de todo o seu coração, Deus o aceita e o perdoa».
«Se um irmão cai, não deve ele arrepender-se por um ano inteiro?»
Disse pai Sisoé:
«Isso é muito duro”.
Disseram-lhe, então:
“Seis meses, é suficiente?»
E o Pai contestou:
«É muito!»
E, mais uma vez, disseram:
«Quarenta dias, então?»
Ele disse:
«É muita coisa».
Replicaram então:
«Mas, como? Tendo caído em pecado, pode participar de imediato, com os irmãos, na Liturgia?»
O pai respondeu:
«Não. Mas pouco tempo é suficiente para se arrepender. Creio que, quando o homem se arrepende de todo o seu coração, Deus o aceita e o perdoa».
Um irmão perguntou ao pai Sisoé:
«Tendo caído, o que devo fazer, pai?»
Disse o pai:
«Levanta-te, pois!»
O irmão disse:
«Eu tinha me levantado, mas voltei a cair de novo».
Disse o pai:
«Levante-te novamente!»
Disse então o irmão:
«E até quando?»
O pai Sisoé respondeu:
«Até você morrer, porque o homem está exposto a queda, mas não têm que desesperar-se da misericórdia de Deus».
«Tendo caído, o que devo fazer, pai?»
Disse o pai:
«Levanta-te, pois!»
O irmão disse:
«Eu tinha me levantado, mas voltei a cair de novo».
Disse o pai:
«Levante-te novamente!»
Disse então o irmão:
«E até quando?»
O pai Sisoé respondeu:
«Até você morrer, porque o homem está exposto a queda, mas não têm que desesperar-se da misericórdia de Deus».
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