18 de Julho (CE) /31 de Julho (CC)
Durante o reinado de Juliano o
Apóstata, na cidade da Trácia de Dorostolon, vivia um homem jovem, Emiliano,
servo do prefeito da cidade. Quando o imperador apóstata começou - pelo fogo e
pela espada - a causar danos ao Cristianismo em todo o domínio do Império
Romano e, quando o representante do imperador veio a Dorostolon para matar os
cristãos, lá não encontrou um único cristão. Regozijando-se com isso, o Legado
Imperial promoveu um grande banquete para os cidadãos de Dorostolon e ordenou
que sacrifícios fossem oferecidos aos ídolos e alegria tomou conta da cidade
inteira, dia e noite. Naquela noite, Santo Emiliano pegou uma marreta e com ela
saiu destruindo todos os ídolos que encontrara nos templos pagãos, nos mercados
e nas ruas da cidade.
No dia seguinte houve terror na
cidade. Todo mundo procurou o destruidor de seus deuses. Um camponês estava
passando pelo templo naquela manhã e foi apreendido. Emiliano, vendo que um
homem inocente iria sofrer, disse para si mesmo:
"Se eu esconder minha ação, que benefício iria receber de
Deus? não serei eu tido como o assassino deste homem inocente?"
Assim, Emiliano apareceu ante o
Legado do Imperador e confessou tudo. O Legado enfurecido perguntou a Emiliano:
“O que levou você a fazer isso?”
O mártir de Cristo respondeu:
"Deus e minha alma me ordenaram a destruir os pilares sem
vida que vocês chamam de deuses."
O juiz, então, ordenou que Emiliano
fosse açoitado e, depois de flagelação e outras torturas, ordenou que fosse
enterrado vivo. Assim terminou a vida terrena de São Emiliano e sendo recebido
na vida celeste em 18 de julho, 362 dC
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