quinta-feira, 18 de julho de 2013

Santo Emiliano, mártir († c. 362)


18 de Julho (CE) /31 de Julho (CC)



Durante o reinado de Juliano o Apóstata, na cidade da Trácia de Dorostolon, vivia um homem jovem, Emiliano, servo do prefeito da cidade. Quando o imperador apóstata começou - pelo fogo e pela espada - a causar danos ao Cristianismo em todo o domínio do Império Romano e, quando o representante do imperador veio a Dorostolon para matar os cristãos, lá não encontrou um único cristão. Regozijando-se com isso, o Legado Imperial promoveu um grande banquete para os cidadãos de Dorostolon e ordenou que sacrifícios fossem oferecidos aos ídolos e alegria tomou conta da cidade inteira, dia e noite. Naquela noite, Santo Emiliano pegou uma marreta e com ela saiu destruindo todos os ídolos que encontrara nos templos pagãos, nos mercados e nas ruas da cidade.

No dia seguinte houve terror na cidade. Todo mundo procurou o destruidor de seus deuses. Um camponês estava passando pelo templo naquela manhã e foi apreendido. Emiliano, vendo que um homem inocente iria sofrer, disse para si mesmo:

"Se eu esconder minha ação, que benefício iria receber de Deus? não serei eu tido como o assassino deste homem inocente?"

Assim, Emiliano apareceu ante o Legado do Imperador e confessou tudo. O Legado enfurecido perguntou a Emiliano:

“O que levou você a fazer isso?”

O mártir de Cristo respondeu:

"Deus e minha alma me ordenaram a destruir os pilares sem vida que vocês chamam de deuses."

O juiz, então, ordenou que Emiliano fosse açoitado e, depois de flagelação e outras torturas, ordenou que fosse enterrado vivo. Assim terminou a vida terrena de São Emiliano e sendo recebido na vida celeste em 18 de julho, 362 dC

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